[Review] Delete?

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Ah, GameJolt e seus tesouros! Como uma cavucadora nos dias desocupados, fui procurando com cautela os jogos indies que se adaptassem ao meu estilo e gosto, criando uma lista de desejados e projetos futuros para 'reviews' aqui no blog. Entre eles, estava 'Delete?'.
De início, confesso que não esperava muito do jogo - tanto que não o priorizei no primeiro instante, apesar da curiosa história. Pelo tamanho do arquivo, já estipulava que seria curto, uma pequena distração em um dia particularmente tedioso.
Ledo engano.

Quem eu sou? Por que eu me sinto tão... Vazio?

Ainda no menu, fui surpreendida com a premissa delicada de uma trilha sonora espetacular. Totalmente diferente do que eu imaginava para o jogo de terror e ficção científica descrito na sinopse – embora Ib, também um RPG de terror, tenha me mostrado que tal mistura é uma formula encantadora para o sucesso e diversão no jogo.


Não é enjoativo, tampouco cheia de grandes elaborações. E justamente por isso, 'Delete?' acerta na simplicidade, deixando o jogo atraente e nos impelindo a querer, de fato, jogá-lo.
Ainda no menu, vale constar a criatividade nas opções, definidas em 'Arquivos', algo que passaria de modo despercebido se não encaixasse tanto no jogo.


As imagens são encantadoras. Os gráficos, então, nem se fala. Eu pensei que teria um sério ataque de fofura ao ver o sprite dos personagens, tão diferentes do que eu já estava acostumada com outros jogos de RPG.
 O que eu não gostei foi a pequena demora do jogo ao responder meus comandos, dando a singela impressão de que meu teclado estava duro ou algo assim. Mas é um fato ignorável, depois que se acostuma. Até por que não será tão necessária a alternativa correr, o que já era um alívio.

O enredo foca na história de Zai, que acorda sem memórias no seu quarto, e se alia à Objeto 4 (ou como ele a apelida, Fae), uma androide introvertida e levemente autoritária, em uma busca pelas suas memórias perdidas. Tudo ambienta-se em torno de um laboratório, administrado por uma mulher o qual Zai chama de 'Mãe', e onde aparentemente mora. É rápido enquanto teorias vão se elaborando sobre o que ele foi - uma cobaia, uma experiência? Ou relacionado, talvez, a uma curiosa pesquisa para criar algo com alma e espirito dentro de um objeto inanimado?


Eu não nego que me senti atraída pela premissa da história. Eu tenho uma atração inexplicável por narrações onde “o protagonista acorda sem memórias”. Talvez pelo fato de que existem uma gama de possibilidades para a explicação de sua vida, como foi acometido por essa amnésia, além de que tudo que lhe rodeia sempre parecer um mistério necessitado de solução. Há coisa mais atraente que isso?

A história é relativamente curta e simples, mas eu não deixei de me sentir apegada a ela, de alguma forma. Obviamente, eu preferia que tivesse sido mais longa e mais aprofundada, o que me deixou profundos questionamentos e um leve quê de decepção pela oportunidade de criar uma trama elaborada com os ricos elementos disponíveis. Eu queria mais, naturalmente, mas não teve.



Contudo, mesmo com essa falha, Delete não deixa de ser inesquecível.
Suas mecânicas são curiosas pelo fato de que existem apenas 2 Game Overs (sim, acredite, são apenas dois) e as partes de horror são tomadas caso você escolha um caminho errado - esse dito cujo, admito que não achei - talvez esteja acostumada demais com conteúdo gore. Me pareceu um grande diferencial entre os outros jogos do estilo, aonde tomar um game over é normal, até corriqueiro, e horror não é uma opção. A não ser, claro, que você escolha parar de jogar.

Na verdade, confesso que achei até errático considerar esse jogo sendo terror, embora fora esse o alerta da sinopse - um esque-horror. Suspense, talvez, pela tensão borbulhante que senti ao jogar, um crescente sentimento de antecipação, achando que poderia acontecer algo a qualquer momento, e pelo efeito macabro das luzes defeituosas em certas salas.  
Talvez, no fim, fosse essa a intenção.




Leve, falando muito com poucas palavras, Delete conquista na simplicidade e fluidez de sua narração.
Existem 4 finais: dois ruins, um bom e o verdadeiro. Eu caí de primeira no ruim (absolutamente normal, considerando que estamos falando de mim) e confesso que não esperava aquele final. E diferente de outros jogos onde eu me sentia impelida a parar em apenas um, ‘Delete’ me deixou a vontade, a ânsia de querer saber mais.
E isso sempre é um bom fator a se contar.


2 comentários :

  1. Se eu estou indo baixar? Tô sim! kkk
    Tu e uma outra amiga minha me viciaram em Undertale (que maravilha) acho que vou viciar nesse também hehe <3

    Por falar em jogo de terror, já jogou Outlast 2 (ou o 1)? Eu estava tensa demais enquanto corria no escuro (com sussurros atrás de mim)

    | umapartedemimblog.blogspot.com.br |

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    Respostas
    1. Vicie, ele é ótimo! <3

      Não, admito, até tentei ver gameplays pra entender mais sobre o jogo, mas ele é demais pra mim... Sou bem medrosa, apesar de tudo hahah~
      (Céus, eu estaria mortinha da silva nessas horas)

      Excluir

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